sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal

 E finalmente é véspera de natal! 24 de dezembro... quem não espera por essa data? Toda aquela alegria espalhada, a árvore de natal enfeitada e brilhando com todas as luzinhas e cores, os tão esperados presentes, a visita do papai noel (que normalmente coincide com a saída de um tio mais cheinho da festa), a irresistível ceia natalina com seu gostinho único temperado de natal, as brincadeiras natalinas que cada família tem, a bagunça dos papeis de presente para todos os lados, as músicas com tom próprio que não se importam se você canta como um anjo ou se não sabe cantar, todos sabemos as letras e todos podemos cantar sem medo, os sorrisos nos rostos da criançada sentada no chão brincando com os brinquedos recém adquiridos,  as velas vermelhas, todo e espirito natalino que paira no ar e nos faz esquecer todo e qualquer problema. É mágico, não é? Infelizmente, quanto mais velhos vamos ficando, mais rápido essa magia desaparece. É como se o verdadeiro espirito do natal fosse sendo substituídos por coisas mais banais como "lavar a louça depois  da festa" ou "arrumar toda a casa". O estresse realmente é grande quando se trata de organizar uma grande festa de natal,  mas o natal é acima de tudo a comemoração de um aniversário, um aniversário tão importante que é comemorado no mundo inteiro. É difícil criticar o natal, muito difícil, ele tem uma magia própria que é difícil argumentar contra.
 Mas, para ser bem sincera, talvez o que faz com que os adultos percam o espírito natalino sejam os presentes... ou melhor, o preço dos presentes. Nessa época do ano as coisas são tão mais caras do que no dia-a-dia. Claro, afinal, todos temos que comprar presentes no natal. Para filhos, sobrinhos, primos, marido, namorado, tios, mãe, pai, irmãos, afilhados, amigos e por aí vai. E normalmente, com a exeção de pai e mão e, espera-se, marido ou namorado, nós temos mais de um em cada item desses. São muitos presentes. Para muitas pessoas. E é muito dinheiro. Pois é, talvez essa seja a jogada comercial mais esperta de todas: suba o preço no natal. Eu também faria isso. É claro que faria. É a época em que absolutamente Tudo é vendido, desde celulares até bonecas. Uma pena que para as pessoas o dinheiro seja mais importante do que toda a felicidade do natal.
 Um beijo para vocês todos -meus lindos duendes natalinos- e um feliz natal!

sábado, 12 de novembro de 2011

Mais um... devaneio


   As vezes fico pensando se eu sou a única pessoa com essa capacidade incrível de me perder em meio a pensamentos tão simples. Sabe, em um momento eu estou fazendo meu dever de casa ou lendo algo na apostila de matemática e, em uma fração de segundos, me transporto para um campo florido ou um elefante raivoso passa a me perseguir. Elefantes, elefantes… podem ser focas também, se parecerem mais malvadas a seu ver, você pode escolher. E então, do meio do campo florido com focas ou elefantes, ou os dois se for melhor, eu passo a estar fazendo um piquenique em cima de uma montanha nevada vestida meu vestido preferido ao lado de um lindo e cavalheiro garoto. O bolo está realmente muito bom e nós estamos tomando um chá quentinho. Calma, como é mesmo o nome desse garoto? Aí me recordo que o dono do meu coração não é lindo assim. E a neve? Não posso estar com meu vestido preferido! Está frio, não? Não, não está, agora estou sentada em meio a um monte de algodão doce cor de rosa. Hei cachorro, pare de comer isso! Vai abrir um buraco e eu vou cair! É um cachorro tão fofinho… Ele é azul e cheio de estrelas! Estrelas como aquelas que estão brilhado logo em cima da minha cabeça bem agora. Estrelas, não é? Lembra que no mar também existem estrelas? São coloridas e não brilham como purpurina, mas estão lá. Purpurina… e se na verdade as estrelas no céu não passarem de um monte de purpurina que caiu lá por acidente? Talvez, se for assim, alguém poderia pintar o céu de cor de rosa ou amarelo, como acontece no por do sol. Ah, então é isso que acontece no por do sol! Alguém está tentando mudar a cor do céu! Não precisa não, por mais que as outras cores sejam muito bonitas, azul cabe perfeitamente no céu. Você não concorda? Eu deveria escrever uma música sobre isso, músicas costumam passar tudo isso que você sente. E nos fazem viajar. Viajar para nenhum lugar em um lugar qualquer. Como é lindo por aqui! Tudo tão cheio de vida e tão flutuante. Provavelmente estou sonhando… Hei, o que eu estava fazendo aqui mesmo? Que rabiscos são esses na minha apostila de matemática? Ah sim… meu deveres.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Amor?

   Hoje pedi para uma amigo escritor me surpreender com um tema muito comentado: amor. Sabe porque escolhi esse tema? Porque é muito difícil alguém surpreender falando do tema amor. Não é? Pois então me diga: qual a primeira coisa que lhe vem a cabeça quando ouve a palavra "amor"? Aposto que um casal apaixonado ou o garoto/garota que você ama, não é? Pois então, esse é o caso. Todos sempre falam do sofrimento do amor, da beleza do amor, do que o amor trás para a vida, de como é bom amar alguém e como é ruim se desiludir com o amo. Mas muitos (não todos, obviamente) esquecem que o amor romântico é apenas um tipo de amor. Você não ama seus pais, primos, filhos, melhores amigos, seu cachorro, seu gato? Ama. Claro que ama. Pelo menos, deveria amar. 
   O fato é que as pessoas esquecem desses tipo de amor, o amor que não é romântico e que não faz sofrer tanto assim (mas experimente perder um deles para ver como é ruim). Eu não entendo porque quando as pessoas vão falar sobre amor elas se esquecem de coisas grandes como a família e os amigos! O amor romântico é lindo e tudo mais, mas poupe-me dos clichés! É tão habitual ver um título "amor" e pensar que vai ler algo sobre casais apaixonados ou um romance perdido... E na maior parte das vezes realmente ler isso. Mas, se você parar para pensar, a pessoa que mais te ama não é seu namorado ou seu marido. Pois um namoro ou um casamento pode terminar um dia, por mais triste que seja o amor entre um casal pode acabar e isso não é muito difícil de acontecer. Ou será que você nunca conheceu um  casal que se separou?  Conheceu, claro que conheceu, nos dias de hoje o amor romântico é mais uma coisa passageira do que algo que dura pelo resto da vida. Mas e sua mãe? O amor da sua mãe por você é infindável, por mais que aconteçam brigas, discussões e desentendimento e você a tire do sério as vezes, sua mãe sempre vai estar do seu lado, para o que você precisar. Ela te ama e nunca vai deixar de te amar. Já pensou em como seria perder sua mãe? Pior do que perder seu namorado, não é? Imagine não ter para onde ir se alguma coisa acontecesse com você, imagine não ter quem te apoiar a todos os momentos, por mais que você esteja errado. Se isso não é amor, eu realmente não sei o que é. E seu pai? Ele pode ser meio durão as vezes, difícil de convencer, mas com certeza te protegeria em qualquer situação e não te abandonaria em uma hora difícil. Provavelmente ele estava lá te ajudando a dar seus primeiros passos e a andar de bicicleta, deve ter te carregado no colo quando você estava com o joelho ralado e deve ter trabalhado como um louco para te dar um presente que você queria. E eu poderia passar muito tempo citando o amor de outras formas a não ser a tradicional, poderia mostrar de várias maneiras. Mas eu não vou fazer isso. Eu só queria tirar a ideia clássica de que amor é apenas algo romântico entre um casal, porque não é bem assim. Agora me vou, desculpa ter demorado tanto pra postar algo, ando com muitas coisas pra fazer.

Não fui eu que escrevi, na verdade não sei quem foi, mas adorei:

''A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira 
como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de 
trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. 
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos 
até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí 
você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a 
faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira 
criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de 
colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida 
flutuando.''

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Shh, silêncio

Ceeeerto... vou pedir desculpa outra vez. Ando tendo vontade de escrever esses textinhos rimados e bobinhos, não sei porque. Não sei pra que gastar letras e tempo com poesias bobas, mas tive vontade de escrever e aí está: desculpaaa



Shh
Silêncio
Silêncio... silêncio
nenhum único ruído
Nenhuma única voz
Nenhum suspiro

Palavras
Palavras mudas
Palavras silenciosas
São ruídos?
Não
Palavras
Palavras perdidas no silêncio
Palavras caladas

Um coração
Bate sem parar por um segundo
Não faz nenhum ruído
Apenas existe
Indiferente
Silencioso

Shh
Silêncio
Poder
Palavras silenciosas
e cheias de poder
Criadas no papel
Feitas de tinta
Poderosas

Palavras que expressam
Expressam quem sou
Quem liga?
Sentimentos?
Quem liga?
Dores?
Quem liga?
Palavras
Palavras mudas
Palavras que confortam meu ser

Shh
Silêncio
As palavras querem gritar
E gritam
Gritam em silêncio
Para o mundo inteiro escutar

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Poesia... hãã?

É pessoinhas que leem isso aqui -duvido muito que vocês existam, mas se forem mais reais do que o coelhinho da páscoa eu já estou bem feliz-, resolvi variar um pouco de texto hoje. Pra vocês não se cansarem das minhas ideias mirabolantes baseadas em loucura com as quais eu monto os outros textos, resolvi escrever uma poesia. Poesia... hãã? Sou uma péssima escritora de poesia, péssima mesmo, daquele tipo que acha que colocando avião e camarão na mesma frase já vai ficar realmente profundo, mas não custa tentar. Já que ninguém lê isso aqui mesmo não vou pagar tanto mico e me deu uma vontade extremamente rara de escrever uma poesia e, já que estamos, por quê não? Ah, outra coisa, nem me perguntem qual o nome porque aí já é pedir demais, já tenho nomes péssimos para os textos comuns, imagina colocar nome em uma poesia!?? Seria algo como: camarões e aviões, um profundo amor à dois. Ta, ok, exagerei na coisa ruim e, não, a poesia não fala nem de aviões, nem de camarões, mas até que não seria tão pior... ok, aí vai, preparem os cérebros para a pior poesia de sua vida, mas já que chegou até aqui deve estar curioso para ler:


Eu me lembro
Me lembro da dor
Do meu coração partido em pedaços
Da minha vida bagunçada
Da dor que eu senti
Não quero
Não posso voltar


Eu sou uma rainha
A rainha da decepção 
A rainha da tristeza
A rainha de toda a dor


Eu machuco pessoas
Eu quebro corações
Eu apareço e desapareço
e sem dar notícias, eu volto


E bagunço vidas
Brinco um pouco e vou embora
Sem adeus, sem despedidas
Eu parto corações


Palavras
Palavras jogadas ao vento
Promessas que jamais serão cumpridas
Eu não quero mais
Mas não posso parar


Vejo a dor que causei
Vejo a dor que ainda vou causar
Vejo nos olhos de quem um dia disse me amar
As lágrimas que eu fiz escorrer


E então eu sinto falta
Falta do meu coração partido
Da dor que eu senti
Das lágrimas que eu chorei
De tudo o que eu vivi


E hoje eu choro outra vez
Choro por ter feito você sentir
O que me fizeram sentir
Choro por ter te feito chorar
Choro pelo tempo em que eu sofria
E você apenas existia
Feliz, em algum outro lugar

sábado, 13 de agosto de 2011

Filmes da Disney


   Que fique muito, extremamente, extraordinariamente claro: eu sou completamente apaixonada por filmes da disney. Apaixonada mesmo, para mim todos são perfeitos, lindos, incríveis e tudo mais. Mas mesmo assim, tem alguma coisa acontecendo com os filmes da disney. Os desenhos animados da disney sempre foram e sempre vão ser os melhores e mais vistos, mas só eu que notei o quanto eles estão fracos? Quer dizer, vamos comparar dois filmes que eu simplesmente amo, pra ninguém dizer que estou fazendo preferência: Procurando o Nemo e A Bela e a Fera. Dois filmes que fizeram a diferença na minha infância e a tornaram a melhor que eu poderia ter, dois filmes que até hoje eu assisto e não me canso de ver e rever milhões de vezes e futuramente minha filha vai assistir comigo e vai aprender todas as falas como eu já sei. Mas, enfim, chega de elogios, quero falar aqui sobre as mensagens dos filmes.
   Vamos pegar Procurando o Nemo, um filme recente. O contexto é o seguinte: um filho que desobedece seu pai e acaba sendo levado para longe por causa disso. Seu pai procura ele por todos os cantos até encontra-lo e então eles vivem felizes para sempre. - Por favor, fãs de Procurando o Nemo, não me batam, eu sei que acontecem outras coisas, mas o básico é isso aí-. Agora vamos analisar: me digam um bom pai que, tendo uma referencia de onde está seu único filho, não iria atrás dele por todos os cantos do mundo? E que filho não sentiria saudades do pai e de seu lar sendo que ele está preso em um lugar desconhecido? "Ah, mas o pai dele não desistiu de procurar o filho apesar das dificuldades". Por quê ele iria desistir? O que ele tinha a perder? A esposa estava morta, pai e mãe ele não tinha, amigos também não, o filho era o que ele procurava, a vida? A vida não teria sentido sem alguém para dar sentido à ela. É lógico que ele ia procurar o filho, ele precisava do filho. Mas, e a mensagem? "Nunca desobedeça seu pai" ou "Nunca desista de procurar seu filho"? Não idiota, simplesmente nunca desista! NÃO! Nunca desista seria se fosse uma coisa que ele buscava, por exemplo um nobel, sei lá. Tudo bem, ninguém ganha um nobel em desenhos animados, mas um objetivo de vida, uma coisa que ele sonhava desde pequeno e que faria tudo para conseguir. Aí sim, pode-se dizer que a mensagem é "nunca desista" ou até "nunca desista de seus sonhos".
   Agora vamos para A Bela e a Fera, um filme realmente antigo. O contexto é o seguinte: Uma bonita menina, para salvar o pai, troca com ele e fica aprisionada em um castelo com um "monstro falante e peludo". Ela acaba se apaixonando por ele e, quando eles se beijam, ela quebra a maldição e ele se torna um príncipe. Agora, analisando: Me diga uma menina linda e inteligente que ia querer ficar presa em um castelo com um monstro e acabaria se apaixonando por quem ele é e não pela aparência dele? Me diga  uma jovem que seria bondosa com o monstro que aprisionou seu pai e tentaria conhece-lo? Me diga alguém que não julgaria alguém como a Fera pela aparência? Nem vem com o papinho de que "ah, eu não julgo ninguém pela aparência" porque julga sim que eu sei! Você pode ser a pessoa mais meiga e humilde do mundo, se você ver alguém com pelos pelo corpo todo como os de um animal, dentes longos, rosto feio, corcunda e com chifres é LÓGICO que você ia julgar. A primeira coisa que viria na sua cabeça seria "ele é um monstro". Não digo que com a Bela foi diferente, mas eu SEI que você não tentaria tirar essa imagem da sua cabeça como ela tentou. Tanto tentou que conseguiu. E descobriu que aquela pessoa monstruosa por fora, tinha um coração magnífico. E ela se apaixonou, não por aquela aparência, e sim por aquele coração. A Fera era uma pessoa como qualquer outra, mas feia, realmente feia, não vamos mentir. E isso não a impedia de ter um bom coração e a Bela, deixando de lado o que seus olhos lhe mostravam, descobriu isso. Mas, e a mensagem? Bem, "não julgue as pessoas pela aparência" com toda a certeza desse mundo É a mensagem que esse filme passa. E, além de tudo, pra quem acredita em contos de fadas: monstros podem virar príncipes.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mania de escritora


   Não sei se só eu tenho isso, se é algum tipo de doença ou simplesmente uma loucura minha, mas eu tenho mania de escritora. Gosto de pegar um lápis e uma folha de papel e, em qualquer momento ou lugar, dar vida a um novo personagem, criar uma história, uma vida, uma aventura. Gosto de criar personagens diferentes a todo o momento, de faze-los rir ou chorar, gosto de controlar todo aquele universo impossível que criei com o toque do lápis no papel, com o desenrolar de uma primeira frase. Talvez um psicólogo me ajude a superar essa obsessão por controle.
   Mas, de alguma forma estranha, esses personagens em pouco tempo me conquistam. Me apaixono por eles de forma que consigo inventar em minha cabeça um futuro incrível para eles, como em um conto de fadas. E então entra outro problema: meus próprios personagens me decepcionam. Não sei como, não sei quando, não sei porque, mas um dia eu acordo sem vontade de visitar aquele outro mundo, sem vontade de ver ou ouvir aqueles personagens para quem, na noite anterior, dormi planejando um futuro. Alguém pode me explicar porque, de alguma forma, os personagens perdem o encanto? Existem histórias que eu escrevo mais de 100 páginas e, de repente, sinto a história desinteressante, os personagens fracos e distantes e minha vontade de escrever desaparece.
   E então surge outra história. Uma pequena coisa, uma conversa que eu tenho com alguém, uma cena que eu vejo durante o almoço, uma frase de um livro que eu leia, e de repente tenho todo um mundo novo criado em minha mente, com todas as suas complexidades, com todos seus personagens, com toda sua história. E o ciclo começa outra vez: eu toco o lápis no papel, monto a primeira palavra, a primeira frase, o primeiro personagem. Até o dia em que eu lhe disser "adeus" e abandona-lo junto com milhares de outros em meio a um emaranhado de letras sem fim.

sábado, 16 de julho de 2011

Adolescencia - ideias à 1:28 a.m.

Esse post foi criado no dia 11/07/2011





Olá pessoinhas inexistentes que leem meu blog. Eu nem sei porque ainda escrevo isso aqui, acho que só pra ganhar aquela "medalha" inútil* mesmo. Mas ok, vamos lá. São 1:28 da manhã como eu já disse no título e eu estou na casa de uma amiga. E, de repente, me veio uma ideia: vamos matar o tédio! Com certeza não vai dar muito certo, mas vamos lá: Eu estava pensando em uma cena que vi esses dias no shopping: uma mulher dizendo pra sua filha - que tinha mais ou menos 15 anos- que a adolescência era uma fase desprezível e inútil criada apenas para iludir crianças que estão mudando de corpo e criar seriados idiotas para que as mesmas "crianças" assistam. Senti um nojo mortal daquela mulher e ainda maior de sua filha, que concordava com cada palavra do que a mãe dizia como se fossem as mais puras verdades do universo, sem nem sequer defender a fase da vida pela qual ela passava. Mas infelizmente tenho que admitir que eu também pensava assim. É verdade, até os 11 anos eu pensava em "pular a adolescência" como uma hipótese possível e fantástica. Via adolescentes como crianças metidas a besta e cheias de pontos estranhos na cara. Naquele dia eu parei para pensar: as crianças veem adolescentes ou como ídolos ou como monstros, os adultos esquecem como que em um passe de mágica da fase vivida e começam a achar que é uma besteira e que não existe, como acontece com o papei noel depois dos 10 anos, e os adolescentes? O que nós fazemos para provar que essa fase da vida é real, é importante para nos tornarmos quem somos? Nada. Adolescentes não fazem nada. Nós não tentamos provar que somos reais! Certo, adolescência é uma fase conturbada para muitas pessoas, é quando começam a aparecer as espinhas, o corpo começa a mudar, você começa a ver o mundo de uma forma totalmente nova, descobrindo que o mundo pode existir fora de seu lar. Mas também é a fase em que você descobre quem é. Descobre sua verdadeira identidade que até então era baseada no que seus pais queriam que você fosse. E aí? Não é uma fase importante? Adolescência é a fase de pensar, de criar um conceito, de seguir sua opinião. É claro que a maioria dos pais não gosta de ver seus filhos criando asas e voando para fora do ninho, mas aí vai um recado para os pais: seus filhos nunca vão deixar de amar vocês, eles só vão seguir as próprias vidas, como vocês fizeram e como os pais de vocês fizeram. Aposto que nenhum de vocês gostaria de viver debaixo da asa dos pais até hoje, não é? Então, para aqueles que dizem de a adolescência não existe, pensem bem antes de falar, porque sem ela vocês ainda seriam as crianças que seus pais queriam que você fosse. Parabéns, apague a adolescência e mate a maturidade que existe dentro de você. Agora são 1:46 da manhã e é melhor eu ir dormir. Beijos.

*A medalha é um emblema que se recebe no site onde eu escrevi originalmente o texto

Festa Junina

Esse post foi originalmente criado no link http://www.thesims3.com/myBlog.html?persona=Pipocamacedo&month=07&year=2011 no dia 10/07/2011


É gente, hoje foi a festa junina da minha escola. Muita música, muita dança, muita comida, muita alegria. Eu particularmente gosto muito dessa festa que homenageia São João, um pregador judeu citado pelos autores dos 4 evangelhos da bíblia. Mas, sinceramente, não é sobre a festa com fogueiras e quadrilhas que eu quero falar. Quero falar sobre a gigantesca quantidade de crianças entre 9 e 10 anos usando mini shorts e blusinhas curtas dizendo que já estavam maduras demais para uma fantasia de festa junina. Não digo que eu me sinto confortável usando aqueles vestidos cheios de anáguas e coloridíssimos, mas uma vez por ano não mata ninguém. Na minha turma todos estavam vestidos a caráter e quanto mais velhos os presentes na festa ficavam mais maquiados e caracterizados estavam. Os adultos com dentes pintados de preto e pintinhas na bochecha pareciam muito mais maduros que as criancinhas de 9 anos com shorts entalados na *****. Simplesmente porque não é a roupa que você veste ou a maquiagem que você usa que vai te deixar uma pessoa mais ou menos madura. Maturidade é uma questão de cabeça, não de aparência. Sei que é irônico uma pessoa menos de 18 anos dizer isso, mas na minha época nós íamos pra festa junina completamente vestidos de "jeca" e não ligávamos para o que os outros iam pensar. E não me arrependo nem um pouco, não acho que eu tenha "pagado mico" ou "sido imatura". Porque eu estava, e de certa forma ainda estou, na infância. Certo, certo, não me sinto mais linda com aquelas roupas, mas com 9 anos quem liga pra aparência? Acho que as novas gerações deveriam melhorar o conceito de "maturidade"...

E chegou a páscoa!

Esse post foi originalmente criado nesse link http://www.thesims3.com/myBlog.html?persona=Pipocamacedo&month=04&year=2011 no dia 22/04/2011


Páscoa: muitos chocolates, espinhas para a maioria dos adolescentes, momento para engordar e muita felicidade. Basicamente se resume a isso. Todo mundo sabe, ou pelo menos eu tenho esperança que saiba, que o que aconteceu na páscoa foi que Jesus Cristo ressuscitou depois de 3 dias morto. É resumidamente isso. Vocês sabem porque o coelho foi o animal escolhido para representar a páscoa? Por que ele representa a fertilidade. Agora me digam: o que a fertilidade tem a ver com ressurreição? De boa, deveria ser o Coelhinho do Natal, não o Coelhinho da páscoa. E, uma coisa que eu não sei é o porque de serem ovos... Até onde eu sei, coelhos não botam ovos... Mas, tuuudo bem. Mesmo com os coelhos não ressuscitados e seus ovos de chocolate (chocolate!! Eu amo chocolate, é a melhor parte da páscoa, mas não sei o que o delicioso alimento tem a ver com a ressurreição de Cristo)a páscoa continua sendo uma das melhores e mais comemoradas festas do mundo. Crianças felizes com as surpresinhas "escondidas" nos ovos, os pais felizes com o chocolate caro que ganharam da tia distante e a empresa que fabricou o chocolate que a tia distante mandou feliz com o dinheiro que ela gastou para presentear o sobrinho. Essa mesma fábrica deve ter produzido o chocolate do ovo aonde veio o brinquedinho da criança. Depois de tudo, chega-se a uma pergunta: Será que, por conta das propagandas e da quantidade absurda de dinheiro gasto na páscoa, nós não perdemos o espírito certo e focamos só nos chocolates? Páscoa=chocolate. Agora, ao invés do feriado ser um momento para pensar no que Cristo fez por nós, é um momento para comer chocolate. Que fique claro que não sou uma pessoa religiosa, que pra mim páscoa também é igual a chocolate, mas será que pensar, mesmo que por alguns minutos, no verdadeiro sentido de tudo isso seria muito incomodo? Feliz páscoa para vocês ;)