quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Shh, silêncio

Ceeeerto... vou pedir desculpa outra vez. Ando tendo vontade de escrever esses textinhos rimados e bobinhos, não sei porque. Não sei pra que gastar letras e tempo com poesias bobas, mas tive vontade de escrever e aí está: desculpaaa



Shh
Silêncio
Silêncio... silêncio
nenhum único ruído
Nenhuma única voz
Nenhum suspiro

Palavras
Palavras mudas
Palavras silenciosas
São ruídos?
Não
Palavras
Palavras perdidas no silêncio
Palavras caladas

Um coração
Bate sem parar por um segundo
Não faz nenhum ruído
Apenas existe
Indiferente
Silencioso

Shh
Silêncio
Poder
Palavras silenciosas
e cheias de poder
Criadas no papel
Feitas de tinta
Poderosas

Palavras que expressam
Expressam quem sou
Quem liga?
Sentimentos?
Quem liga?
Dores?
Quem liga?
Palavras
Palavras mudas
Palavras que confortam meu ser

Shh
Silêncio
As palavras querem gritar
E gritam
Gritam em silêncio
Para o mundo inteiro escutar

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Poesia... hãã?

É pessoinhas que leem isso aqui -duvido muito que vocês existam, mas se forem mais reais do que o coelhinho da páscoa eu já estou bem feliz-, resolvi variar um pouco de texto hoje. Pra vocês não se cansarem das minhas ideias mirabolantes baseadas em loucura com as quais eu monto os outros textos, resolvi escrever uma poesia. Poesia... hãã? Sou uma péssima escritora de poesia, péssima mesmo, daquele tipo que acha que colocando avião e camarão na mesma frase já vai ficar realmente profundo, mas não custa tentar. Já que ninguém lê isso aqui mesmo não vou pagar tanto mico e me deu uma vontade extremamente rara de escrever uma poesia e, já que estamos, por quê não? Ah, outra coisa, nem me perguntem qual o nome porque aí já é pedir demais, já tenho nomes péssimos para os textos comuns, imagina colocar nome em uma poesia!?? Seria algo como: camarões e aviões, um profundo amor à dois. Ta, ok, exagerei na coisa ruim e, não, a poesia não fala nem de aviões, nem de camarões, mas até que não seria tão pior... ok, aí vai, preparem os cérebros para a pior poesia de sua vida, mas já que chegou até aqui deve estar curioso para ler:


Eu me lembro
Me lembro da dor
Do meu coração partido em pedaços
Da minha vida bagunçada
Da dor que eu senti
Não quero
Não posso voltar


Eu sou uma rainha
A rainha da decepção 
A rainha da tristeza
A rainha de toda a dor


Eu machuco pessoas
Eu quebro corações
Eu apareço e desapareço
e sem dar notícias, eu volto


E bagunço vidas
Brinco um pouco e vou embora
Sem adeus, sem despedidas
Eu parto corações


Palavras
Palavras jogadas ao vento
Promessas que jamais serão cumpridas
Eu não quero mais
Mas não posso parar


Vejo a dor que causei
Vejo a dor que ainda vou causar
Vejo nos olhos de quem um dia disse me amar
As lágrimas que eu fiz escorrer


E então eu sinto falta
Falta do meu coração partido
Da dor que eu senti
Das lágrimas que eu chorei
De tudo o que eu vivi


E hoje eu choro outra vez
Choro por ter feito você sentir
O que me fizeram sentir
Choro por ter te feito chorar
Choro pelo tempo em que eu sofria
E você apenas existia
Feliz, em algum outro lugar