É pessoinhas que leem isso aqui -duvido muito que vocês existam, mas se forem mais reais do que o coelhinho da páscoa eu já estou bem feliz-, resolvi variar um pouco de texto hoje. Pra vocês não se cansarem das minhas ideias mirabolantes baseadas em loucura com as quais eu monto os outros textos, resolvi escrever uma poesia. Poesia... hãã? Sou uma péssima escritora de poesia, péssima mesmo, daquele tipo que acha que colocando avião e camarão na mesma frase já vai ficar realmente profundo, mas não custa tentar. Já que ninguém lê isso aqui mesmo não vou pagar tanto mico e me deu uma vontade extremamente rara de escrever uma poesia e, já que estamos, por quê não? Ah, outra coisa, nem me perguntem qual o nome porque aí já é pedir demais, já tenho nomes péssimos para os textos comuns, imagina colocar nome em uma poesia!?? Seria algo como: camarões e aviões, um profundo amor à dois. Ta, ok, exagerei na coisa ruim e, não, a poesia não fala nem de aviões, nem de camarões, mas até que não seria tão pior... ok, aí vai, preparem os cérebros para a pior poesia de sua vida, mas já que chegou até aqui deve estar curioso para ler:
Eu me lembro
Me lembro da dor
Do meu coração partido em pedaços
Da minha vida bagunçada
Da dor que eu senti
Não quero
Não posso voltar
Eu sou uma rainha
A rainha da decepção
A rainha da tristeza
A rainha de toda a dor
Eu machuco pessoas
Eu quebro corações
Eu apareço e desapareço
e sem dar notícias, eu volto
E bagunço vidas
Brinco um pouco e vou embora
Sem adeus, sem despedidas
Eu parto corações
Palavras
Palavras jogadas ao vento
Promessas que jamais serão cumpridas
Eu não quero mais
Mas não posso parar
Vejo a dor que causei
Vejo a dor que ainda vou causar
Vejo nos olhos de quem um dia disse me amar
As lágrimas que eu fiz escorrer
E então eu sinto falta
Falta do meu coração partido
Da dor que eu senti
Das lágrimas que eu chorei
De tudo o que eu vivi
E hoje eu choro outra vez
Choro por ter feito você sentir
O que me fizeram sentir
Choro por ter te feito chorar
Choro pelo tempo em que eu sofria
E você apenas existia
Feliz, em algum outro lugar